Além disso, Haddad revelou que recomendou ao secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, Régis Dudena, a exclusão das empresas que não estiverem em conformidade com os requisitos do edital da lista de bets autorizadas até o final do ano. Ele enfatizou a necessidade de uma fundamentação jurídica sólida para evitar possíveis implicações legais.
O ministro também ressaltou a urgência de restrições à publicidade das casas de apostas esportivas na televisão e em outros meios de comunicação. Em uma reunião com representantes do Conar e da Abert, Haddad discutiu a questão e enfatizou a importância de evitar o assédio televisivo por parte dessas empresas.
Após o encontro, o presidente da Abert, Flávio de Lara Resende, afirmou que foi acordado que somente serão veiculadas publicidades de bets autorizadas pela Fazenda. Ele garantiu que não serão divulgadas propagandas de empresas irregulares.
Haddad também mencionou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tende a vetar o uso do cartão do Bolsa Família para apostas online, mas que está aguardando a opinião dos outros ministros antes de tomar uma decisão final.
Em resumo, a atuação do Ministério da Fazenda em relação às empresas de apostas esportivas irregulares e à publicidade dessas empresas na mídia tem sido intensa, visando garantir a regularidade e a transparência no setor. A discussão sobre o uso do cartão do Bolsa Família para apostas online também está em pauta, aguardando uma decisão conjunta do governo.
