Cármen Lúcia enfatizou que é fundamental reconhecer a igualdade de direitos entre homens e mulheres, e que a participação das mulheres na sociedade e na política é essencial, considerando que 52% da população brasileira e do eleitorado são compostos por mulheres. Ela ressaltou que a afirmação de que uma mulher não vota em outra mulher é contrária aos dados factuais e representa um retrocesso nos avanços conquistados pelas mulheres ao longo dos anos.
Além disso, a ministra criticou a postura do ex-Twitter, Elon Musk, no Brasil, e defendeu o bloqueio da rede social no país como uma medida para garantir que a lei brasileira seja cumprida. Cármen Lúcia ressaltou que o Brasil é um Estado soberano e que todas as empresas que atuam no país devem respeitar as leis nacionais.
A ministra faz parte da Primeira Turma do Supremo, que decidiu de forma unânime manter a suspensão do Twitter no Brasil, conforme determinado pelo ministro Alexandre de Moraes. Ela ressaltou que a decisão não excluiu a empresa do país, mas sim exigiu o cumprimento da lei em benefício de todas as pessoas, sejam elas naturais ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras.
O bloqueio do Twitter no Brasil completou um mês, após a empresa não atender à determinação de Moraes para indicar um representante legal no país dentro de 24 horas. A postura da ministra Cármen Lúcia reforça a importância do respeito às leis brasileiras e da participação das mulheres na sociedade e na política.