Mercado asiático fecha misto com rali na China e queda no Japão após escolha de novo primeiro-ministro

As bolsas da Ásia tiveram um fechamento misto nesta segunda-feira, com destaque para o forte desempenho das bolsas chinesas e a queda expressiva do índice Nikkei em Tóquio. O índice Shanghai Composto registrou um ganho de 8,06%, seu maior avanço em 16 anos, enquanto o Shenzhen Composto saltou 10,93%, impulsionados por medidas de estímulos do governo chinês, como cortes de juros e incentivos ao setor imobiliário. Os investidores na China também reagiram positivamente aos dados de atividade manufatureira, com o PMI industrial oficial superando as expectativas.

Por outro lado, o índice Nikkei em Tóquio despencou 4,8% com a notícia da escolha de Shigeru Ishiba como futuro primeiro-ministro do Japão, levantando preocupações sobre possíveis políticas desfavoráveis ao mercado financeiro, como aumentos de impostos. Em Hong Kong, o Hang Seng subiu 2,43%, enquanto o Kospi na Coreia do Sul e o Taiex em Taiwan tiveram quedas de 2,13% e 2,62%, respectivamente.

Na Oceania, a bolsa australiana atingiu uma máxima histórica pelo segundo dia consecutivo, impulsionada pelo setor minerador e pelos estímulos chineses. O S&P/ASX 200 em Sydney fechou em alta de 0,70%, atingindo o patamar inédito de 8.269,80 pontos.

O mercado asiático segue em destaque devido às incertezas políticas e econômicas na região, o que tem gerado volatilidade nos mercados locais. Os investidores estão atentos às próximas decisões e políticas adotadas pelos governos asiáticos, que podem impactar significativamente as bolsas de valores nos próximos pregões. A expectativa é de que o cenário continue volátil e sujeito a grandes oscilações, conforme as notícias e eventos políticos se desenrolam nos próximos dias.

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