Após a reabertura responsável baseada nas condições climáticas previstas para os próximos dias e no grau de risco de incêndios florestais, as equipes da Fundação Florestal continuarão dedicadas ao monitoramento, combate aos focos de incêndio e à sensibilização das comunidades do entorno. O diretor-executivo da Fundação, Rodrigo Levkovicz, ressaltou que, em caso de aumento no risco ou ocorrências de incêndio, as unidades de conservação poderão ser fechadas novamente para garantir a segurança dos visitantes.
A Operação São Paulo Sem Fogo, criada pela gestão Tarcísio de Freitas, mobilizou diversos recursos para combater os focos de incêndio durante a estiagem. Um investimento de pelo menos R$ 170 milhões foi destinado à prevenção de queimadas, incluindo aeronaves, uma força-tarefa de 15 mil pessoas, 2.000 veículos para pronta resposta, além do uso de satélites e drones com imagens térmicas.
Ao todo, 69 parques estaduais foram reabertos para visitação, com atividades como ecoturismo tendo mudança de horário e algumas trilhas e atrativos podendo ser fechados por questões de segurança. No entanto, 13 unidades permanecem fechadas em cidades sem chuva e com focos de incêndio, como Bauru, Valinhos e Mogi-Guaçu, pelo menos até 12 de outubro.
A reabertura dos parques estaduais representa uma oportunidade para que os visitantes desfrutem da natureza e se conscientizem sobre a importância da preservação ambiental e da prevenção de incêndios florestais. A Fundação Florestal continua comprometida em garantir a segurança dos locais e dos visitantes, tendo em vista o delicado período de estiagem e riscos associados à temporada de queimadas.
