Neste ano, o estado voltou a enfrentar tempestades e enchentes, porém, de menor intensidade se comparado às registradas em maio. A Folha entrevistou frequentadores do acampamento Farroupilha, que compartilharam suas histórias vividas durante a enchente e suas visões sobre a cultura e a força do povo gaúcho. Um dos entrevistados, João Lucas Carvalho, destacou a solidariedade e o espírito de companheirismo que caracterizam os gaúchos, mencionando a experiência de resgatar pessoas durante as enchentes.
Outro entrevistado, Francisco Alberton, contou sobre a atuação voluntária do 35 CTG, que se tornou um centro de doações e apoio às vítimas da enchente. Ele ressaltou a importância de manter viva a cultura gaúcha e de envolver os jovens nesse legado. Já Elisabete Fortes Rodrigues e Paulo Cesar Oliveira Viegas compartilharam sua história de superação após perderem quase tudo na enchente e de como encontraram apoio e solidariedade na comunidade.
A empresária Nara Oliveira, patroa do CTG Sentinela dos Pampas, relatou a atuação do grupo como um abrigo durante as enchentes, destacando a união e a força do povo gaúcho em momentos de adversidade. Ela ressaltou a importância da ajuda vinda de outras regiões do Brasil e agradeceu a solidariedade recebida de todo o país. A 42ª edição do acampamento Farroupilha se tornou um marco de resiliência e união, demonstrando a força e a determinação do povo gaúcho em face das adversidades.