Padilha, que se destaca por sua presença nos shows do cantor, teve sua ordem de prisão revogada pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão após a juíza Andrea Calado da Cruz ter decretado sua prisão. A acusação contra o empresário envolve a suposta ocultação de recursos provenientes de jogos ilegais da empresa Esportes da Sorte e de seu proprietário, Darwin Henrique da Silva Filho.
A defesa de Silva Filho afirmou que está analisando a decisão para poder se posicionar, enquanto a defesa de Boris Padilha declarou que ele atua no mercado de bens de luxo há mais de 30 anos, sempre mantendo uma conduta séria e honesta em sua vida pessoal e profissional.
A revogação da prisão cautelar de Padilha trouxe um sentimento de justiça, segundo o advogado Rafael Maluf, que considerou a decisão anterior uma afronta aos critérios estabelecidos em lei e contrária ao posicionamento do Ministério Público. A juíza, em sua decisão, destacou que Padilha havia recebido empréstimos milionários de Silva Filho, mesmo possuindo veículos de luxo no valor total de mais de R$ 40 milhões registrados em seu nome.
Com uma empresa ativa em Santa Catarina e outra em Pernambuco, Boris Padilha mantém relações comerciais no mercado de alto luxo do litoral catarinense. Suas redes sociais são repletas de fotos e vídeos de iates, carros e aeronaves de luxo, além de registros dos bastidores dos shows de Gusttavo Lima.
A Operação Integration, que investiga a suposta organização criminosa envolvida em jogos ilegais e lavagem de dinheiro com movimentação de quase R$ 3 bilhões, tem revelado os lados obscuros do mundo do entretenimento e dos negócios de alto padrão.