Um dos principais fatores que influenciaram esse resultado foi o aumento na conta de energia elétrica residencial, que passou de um recuo de 0,42% em agosto para uma alta de 0,84% em setembro. Esse movimento foi impulsionado pela entrada em vigor da bandeira tarifária vermelha patamar 1 no início de setembro. Além disso, algumas regiões do país também sofreram reajustes e reduções nas tarifas, o que contribuiu para esse aumento no setor de Habitação.
A energia elétrica foi responsável por liderar o ranking de pressões sobre o IPCA-15 de setembro, com uma contribuição de 0,03 ponto porcentual. Além disso, a taxa de água e esgoto também teve um aumento de 0,38% no mesmo período. Diversas regiões do país apresentaram reajustes tarifários nesse setor, o que impactou diretamente no bolso das famílias brasileiras.
Outro item que teve destaque nos gastos das famílias foi o gás encanado, que registrou um aumento de 0,19%. Esse aumento foi decorrente do reajuste de 2,77% no Rio de Janeiro e da mudança na estrutura das faixas de consumo nas faturas em Curitiba.
Diante desses dados, é importante que as famílias brasileiras estejam atentas aos gastos com Habitação, especialmente em relação aos serviços essenciais como energia elétrica, água e gás. Os reajustes tarifários e as mudanças na cobrança desses serviços podem impactar diretamente no orçamento familiar.