No início de setembro, as autoridades espanholas realizaram uma grande apreensão de drogas sintéticas, incluindo cocaína rosa e mais de um milhão de pílulas de ecstasy. A operação teve como alvo redes de distribuição em Ibiza e Málaga.
A cocaína rosa, apesar de seu nome, não necessariamente contém cocaína. Sua composição é uma mistura de várias substâncias, como MDMA, cetamina e 2C-B. Essa mistura imprevisível tem aumentado os riscos para os usuários, levando organizações europeias de redução de danos a pedirem ações urgentes para lidar com esses perigos.
A substância, conhecida por sua cor vibrante, é geralmente vendida em pó ou pílula, contendo corantes alimentícios e, às vezes, aromas como morango. Sua origem remonta a 1974, mas a versão moderna surgiu na Colômbia por volta de 2010, a partir de uma fórmula falsificada.
O preço da cocaína rosa na Espanha chega a US$ 100 o grama, sendo comercializada como um produto de alta qualidade. No entanto, sua mistura imprevisível de substâncias a torna extremamente perigosa, sendo comparada a jogar roleta russa.
Autoridades de saúde em toda a Europa estão em alerta devido à dificuldade de detectar a presença da cocaína rosa nos testes de drogas convencionais. A falta de ferramentas de identificação adequadas tem sido um desafio para lidar com essa substância.
Diante do crescente número de casos relacionados à cocaína rosa, a necessidade de serviços de verificação de drogas é urgente. Kits que avaliam a composição das substâncias presentes na droga são essenciais para reduzir os danos e proteger os usuários.
A disseminação da cocaína rosa é um alerta para as autoridades, os serviços de saúde e o público em geral. É fundamental estar preparado para lidar com os riscos que essa substância representa e buscar soluções para mitigar seus impactos negativos na sociedade.