Desaceleração do INCC-M aponta para aumento nos custos da construção, apesar de arrefecimento em setembro, segundo a FGV.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) apresentou uma desaceleração de 0,64% para 0,61% na passagem de agosto para setembro, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira, 25. Mesmo com essa diminuição, a tendência é de uma aceleração nos custos da construção, como indicado pela taxa acumulada em 12 meses, que atingiu 5,23%, comparado aos 4,84% registrados no mês anterior.

O levantamento apontou que, no período entre agosto e setembro, houve uma desaceleração nos custos dos Materiais, Equipamentos e Serviços (0,69% para 0,59%), enquanto os gastos com Mão de Obra apresentaram uma aceleração (0,57% para 0,64%).

No que diz respeito às influências nos resultados do INCC-M em agosto, os principais fatores que contribuíram para a queda foram os condutores elétricos, impermeabilizantes, portas e janelas de madeira, argamassa e tela de proteção para fachada. Por outro lado, itens como vergalhões e arames de aço ao carbono, pedreiros, blocos de concreto, massa de concreto e armadores ou ferreiros impulsionaram o índice para cima.

Ao analisar as capitais pesquisadas, constatou-se que cinco delas registraram uma desaceleração no INCC-M entre agosto e setembro: Brasília, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Em contrapartida, houve uma aceleração em Salvador e São Paulo.

Esses dados destacam a importância de monitorar os custos da construção, principalmente em um cenário econômico instável e em constante transformação. A análise desses índices é fundamental para compreender os impactos no setor e orientar as estratégias das empresas do ramo.

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