Polícia Federal realiza megaoperação nacional contra pedofilia em redes digitais, cumprindo 140 mandados em todo o país

Nesta quarta-feira, a Polícia Federal deflagrou uma megaoperação de combate ao armazenamento, compartilhamento e venda de imagens de abuso sexual infantil em redes digitais de pedofilia. Mais de 700 policiais, entre federais e civis, participaram da ação, que cumpriu 140 mandados de busca e apreensão em todos os estados do Brasil e no Distrito Federal. A Coordenação de Repressão aos Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil (CCASI) da Polícia Federal coordenou a operação, que contou com o apoio de organismos internacionais e da Agência de Investigação Interna (Homeland Security Investigations) da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.

Essa operação é resultado de várias investigações realizadas pela CCASI e pelas Polícias Civis estaduais, em conjunto com o Inhope, consórcio internacional que reúne serviços de denúncia de abuso sexual de crianças de 46 países. Segundo o Inhope, o Brasil está entre os dez países que mais compartilham esse tipo de conteúdo na internet.

O foco das buscas e apreensões são indivíduos que possuem, compartilham ou comercializam material audiovisual com registros de abuso sexual infantil. As penas para esses crimes variam de um a oito anos de prisão, podendo aumentar de acordo com a quantidade de material e seu conteúdo.

Essa é a maior ação do gênero realizada pela Polícia Federal neste ano. A capacidade de investigação da PF aumentou, resultando em mais operações para combater o abuso e exploração sexual de crianças. As imagens circulam em sites, fóruns, aplicativos e na chamada dark web, dificultando a identificação dos criminosos.

Os perpetradores desses crimes são em sua maioria homens, mas não há um perfil específico. As imagens de abuso estão se tornando cada vez mais severas e afetam crianças cada vez mais jovens. A polícia tem intensificado suas ações para combater esse crime hediondo e proteger as vítimas inocentes.

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