Segundo estimativas do Núcleo de Proteção e Bem-Estar Animal da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultura de Sertãozinho, até 80% dos animais que habitavam a região foram dizimados pelo fogo. A tragédia ambiental não se limitou apenas à reserva biológica, atingindo também outras áreas de conservação e propriedades rurais do estado de São Paulo.
A destruição em larga escala da vegetação nativa, somada às perdas da fauna silvestre, representa um golpe significativo para o ecossistema local. Equipes de resgate e voluntários se mobilizaram na busca por animais feridos ou desnutridos, tentando minimizar os impactos das queimadas.
Após o incêndio, foram avistados alguns animais que conseguiram sobreviver, como capivaras, macacos-prego, teiús, passeriformes e um furão. No entanto, o cenário ainda é desolador, com animais em estado debilitado sendo resgatados para tratamento e reabilitação.
O processo de recuperação da área devastada envolverá estratégias de reflorestamento, com o plantio de espécies nativas, e a reintrodução gradual de animais saudáveis na região. O trabalho de anos será necessário para restaurar a biodiversidade perdida e recuperar o equilíbrio do ecossistema afetado.
Diante da gravidade da situação, autoridades locais e estaduais anunciaram planos de recuperação e prevenção de incêndios, buscando evitar novas tragédias ambientais. O apoio da sociedade e a conscientização sobre a importância da preservação ambiental são essenciais para evitar que cenários como o da reserva biológica Augusto Ruschi se repitam no futuro.