O requerimento para esse processo foi apresentado pela vereadora Elaine do Quilombo Periférico, representante do PSOL. Em declaração à imprensa, o presidente da Câmara, Milton Leite, ressaltou a sua obrigatoriedade em seguir o rito legal estabelecido e levar ao plenário o pedido de cassação, enfatizando que, segundo suas conversas com os demais vereadores, acredita que a denúncia carece de fundamento e não tem chances de prosperar.
O motivo que desencadeou o pedido de cassação está relacionado à Cracolândia, levando a necessidade de seguir as normas municipais que exigem a leitura da denúncia em cinco dias e a formação de uma comissão especial para sua análise. Os líderes partidários serão responsáveis por indicar sete membros para compor essa comissão, respeitando critérios de proporcionalidade.
No entanto, o presidente Leite manifestou seu desapontamento com a situação, considerando a utilização da Câmara como uma ferramenta eleitoreira e antidemocrática às vésperas das eleições. Ele reforçou a seriedade da instituição e a importância de preservar a democracia em meio às decisões políticas.
Esse episódio coloca em destaque a tensão política no âmbito municipal, evidenciando a necessidade de seguir os trâmites legais e respeitar os princípios democráticos no processo de julgamento de autoridades eleitas. A sociedade aguarda com expectativa o desenrolar desse caso e a decisão da Câmara em relação ao futuro do prefeito Ricardo Nunes.