Além disso, o Copom avaliou o cenário externo como desafiador, porém mais benigno em comparação com a reunião anterior, realizada em julho. Os membros do comitê destacaram a incerteza em relação à economia americana, mas apontaram que o cenário-base indica uma desaceleração gradual e ordenada da economia dos Estados Unidos.
A discussão sobre o cenário externo também abordou a desaceleração da China e as variações dos preços das commodities. Segundo a ata, o processo de desinflação tem avançado em diversos países, mas ainda existem desafios para que as inflações retornem às metas estabelecidas. O documento ressalta que, após um choque inflacionário global, os bancos centrais têm adotado respostas mais individualizadas, levando a uma menor correlação dos ciclos de política monetária entre os países.
Portanto, a ata da última reunião do Copom revela uma preocupação com a evolução da inflação no Brasil, mesmo diante de uma perspectiva de desaceleração dos índices. O cenário externo continua sendo monitorado de perto, especialmente em relação à economia americana e aos impactos nas commodities. A decisão do Copom em relação à taxa básica de juros (Selic) nas próximas reuniões será crucial para garantir a estabilidade econômica e o controle da inflação no país.