Papa Francisco lamenta morte de líder ambientalista e condena violência em Honduras, despertando clamor internacional.

Na última semana, o líder ambientalista hondurenho Juan López foi brutalmente assassinado no nordeste de Honduras, causando comoção não apenas no país centro-americano, mas também em todo o mundo. O crime chocou a comunidade internacional, levando até mesmo o Papa Francisco a se pronunciar sobre o ocorrido.

Durante a oração dominical do Angelus na Praça de São Pedro, no Vaticano, o pontífice argentino expressou seu pesar pela morte de Juan Antonio López e condenou veementemente toda forma de violência. Líder da Igreja Católica, o papa identificou López como um “delegado da Palavra de Deus, coordenador da pastoral social da Diocese de Trujillo e membro fundador da pastoral de ecologia integral em Honduras”.

O ambientalista, de 46 anos, estava lutando para fechar uma mina a céu aberto em Honduras, quando foi atacado por assassinos de aluguel ao sair de um templo católico. Sua morte desencadeou críticas de organizações de direitos humanos e despertou revolta no país. López era conhecido por sua oposição à mineração a céu aberto em seu país e sua denúncia dos danos causados à reserva florestal de Botaderos, em Tocoa.

Este terrível episódio remete à morte da ativista ambiental Berta Cáceres, ocorrida em 2016, também em Honduras. O país tem sido apontado como um dos mais perigosos para defensores ambientais, de acordo com a ONG Global Witness, o que levanta preocupações sobre a segurança e a proteção desses ativistas em Honduras e em todo o mundo.

Diante desse cenário de violência e impunidade, o apoio e a solidariedade internacional tornam-se cada vez mais essenciais para garantir a proteção dos direitos fundamentais e a segurança daqueles que lutam pelo bem-estar da sociedade e do meio ambiente. A morte de Juan López é um alerta sobre a urgência de se combater a violência e a criminalidade que ameaçam aqueles que dedicam suas vidas à preservação da natureza e dos direitos humanos.

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