Azerbaijão bloqueia estrada de Nagorno-Karabakh, iniciando crise humanitária e gera reações internacionais

No ano de 2020, a região de Nagorno-Karabakh foi palco de um conflito que durou seis semanas entre os países vizinhos Armênia e Azerbaijão. A disputa territorial resultou na perda de aproximadamente metade da região por parte da Armênia, sendo que o Azerbaijão obteve o controle dessas áreas. Para garantir a manutenção da paz, as forças russas foram estacionadas na parte restante de Nagorno-Karabakh. Prometendo cumprir com o acordo de retirar suas tropas da região, a Armênia viu a situação agravar-se, em dezembro de 2022, quando o Azerbaijão bloqueou a única estrada que liga Nagorno-Karabakh à Armênia.

Diante dessa crise humanitária que se instalou na região, o chefe da diplomacia da União Europeia, Joseph Borrell, fez um apelo para que o Azerbaijão interrompesse as ações militares em Nagorno-Karabakh. A União Europeia condenou a escalada militar e pediu ao país que cessasse imediatamente as hostilidades. A França também reagiu e exigiu a convocação urgente de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU em relação aos bombardeios em Nagorno-Karabakh.

Enquanto isso, o Kremlin, representado pela Rússia, demonstrou preocupação com a escalada do conflito e reafirmou o compromisso em manter suas forças de paz na região, cumprindo sua missão de garantir a estabilidade. A Rússia fez um apelo direto, solicitando tanto à Armênia quanto ao Azerbaijão que parassem o derramamento de sangue na região de Nagorno-Karabakh.

De acordo com a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, as tropas de pacificação russas destacadas em Nagorno-Karabakh foram informadas apenas poucos minutos antes que Baku começasse sua operação, o que gerou ainda mais preocupações e incertezas sobre a situação na região.

Com tantas partes envolvidas e preocupadas com a escalada dessa crise, espera-se que soluções diplomáticas sejam buscadas para evitar maiores danos e sofrimentos à população de Nagorno-Karabakh. A situação exige uma ação urgente e coordenada para garantir a segurança e proteção dos cidadãos da região, bem como a resolução pacífica do conflito.

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