De acordo com Gatti, o armazenamento de vacinas demanda o uso de equipamentos específicos, como as câmaras frias, que possuem sistema de controle e monitoramento de temperatura. Em sua participação na 26ª Jornada Nacional de Imunizações, realizada no Recife, o diretor do PNI ressaltou a importância de investimentos na rede de frio brasileira para garantir a eficácia do calendário de vacinação do país.
Além do problema das geladeiras domésticas, Gatti também apontou a instabilidade energética em alguns municípios como um desafio adicional. Ele destacou a necessidade de câmaras frias modernas, que contam com baterias para manter o armazenamento das doses durante eventuais apagões.
Diante desse cenário, o PNI realizou um levantamento da situação da rede de frio em todo o país em 2023 e identificou a necessidade de grandes investimentos. O primeiro passo para a melhoria da infraestrutura, de acordo com o diretor, é a regulamentação. O Ministério da Saúde abriu uma consulta pública para debater uma proposta de portaria que padroniza as centrais da rede de frio no Brasil, levando em consideração a população e a demanda de armazenamento de vacinas de cada município.
A mensagem do diretor do PNI é clara: é fundamental que o país invista na modernização e padronização da rede de frio para garantir a eficácia da vacinação da população. A participação da sociedade e de setores especializados nesse debate é essencial para a construção de uma infraestrutura sólida e capaz de enfrentar os desafios presentes e futuros.