Dados do Atlas da Violência mostram um aumento no número de estudantes que sofrem bullying, atingindo 40,5% em 2019. No entanto, no caso de Pedro Henrique, o problema foi muito além do bullying, destacando a necessidade de lidar com questões estruturais como o racismo e a homofobia. O índice de suicídio entre adolescentes negros no Brasil é alarmante, sendo 45% maior do que entre brancos, segundo o Ministério da Saúde e a Universidade de Brasília.
É fundamental que as escolas assumam sua responsabilidade em proteger seus estudantes e promover um ambiente seguro e inclusivo. A saúde mental nas escolas deve ser uma prioridade, com a presença de psicólogos e a implementação de políticas públicas eficazes. A abordagem do tema do suicídio, especialmente nas redes sociais, deve ser feita de forma responsável e consciente, evitando a romantização ou banalização do assunto.
A sociedade como um todo precisa se engajar na proteção da saúde mental de crianças e adolescentes, reconhecendo a importância de um ambiente acolhedor e respeitoso. A implementação de políticas públicas e a conscientização da população são passos essenciais para prevenir novas tragédias como a de Pedro Henrique. É hora de agir e proteger nossas crianças e adolescentes, garantindo que não sejam mais vítimas de violência e negligência.