A ação heroica envolveu o uso de baldes, bombas d’água e até um trator para controlar o incêndio que durou cinco dias. A comunidade local se uniu para salvar as videiras, oliveiras e todo o cultivo da propriedade de Batista, que ainda sente o cheiro da fumaça mesmo após o término do fogo.
Apesar do esforço conjunto, a preocupação agora recai sobre o impacto da fumaça nas uvas, que podem ser afetadas pela fuligem que paira sobre a região. A Prefeitura de Espírito Santo do Pinhal está acompanhando de perto a situação, buscando entender o real impacto do incêndio na produção vitivinícola local.
Felizmente, o incêndio ocorreu em um momento em que a maior parte dos vinhedos não possuía frutos maduros, o que pode minimizar os prejuízos. Os produtores locais realizam duas podas anuais para garantir o desenvolvimento das uvas e, aliado à qualidade da terra e à altitude da região, a produção de vinhos finos segue com boas perspectivas.
A causa do incêndio ainda é desconhecida, mas a prática de queimar pequenas quantidades de lixo e limpar terrenos com fogo é comum na região, segundo relatos locais. O combate aos incêndios demanda esforço constante, com bombeiros e voluntários trabalhando incansavelmente para proteger as propriedades e garantir a segurança da população.