A repercussão do caso foi tão intensa que um abaixo-assinado online já reúne mais de 4.000 assinaturas, pedindo o retorno da diretora ao cargo. A ação argumenta que a dispensa aconteceu em meio a dias de alta poluição do ar e com fumaça proveniente de incêndios próximos à escola, caracterizando uma atitude de bom senso para preservar a saúde dos estudantes.
A mobilização ganhou ainda mais força com a criação de páginas nas redes sociais, como o Instagram “Zacarias Quer Justiça” e um grupo no WhatsApp. Além disso, a Assembleia Legislativa de São Paulo também entrou no debate, com o deputado estadual Carlos Giannazi solicitando esclarecimentos sobre o afastamento do dirigente regional de ensino de Carapicuíba.
A Secretaria da Educação de São Paulo se pronunciou, afirmando que instaurou um procedimento para avaliar o caso e que, se constatada alguma irregularidade, os envolvidos serão responsabilizados. Enquanto isso, o Ministério da Educação divulgou orientações para lidar com situações de queimadas e poluição do ar, indicando a suspensão das aulas como última alternativa em casos críticos de qualidade do ar muito ruim ou péssima.
A medida do afastamento da diretora tem sido considerada autoritária e injusta, principalmente levando em conta a premiação da escola como uma das top 100 de São Paulo, conferida pela própria Secretaria de Estado da Educação. O caso continua sendo acompanhado de perto pela comunidade escolar e pela imprensa, aguardando novos desdobramentos e esclarecimentos sobre a decisão tomada.