De acordo com Nogueira, Marçal teria mais chances contra o candidato Guilherme Boulos (PSOL) em um eventual segundo turno. Ele citou uma pesquisa divulgada pela Quaest, na qual Boulos aparece com 42% das intenções de voto e Marçal com 36%, enquanto Nunes vence ambos nos cenários testados. Quando questionado sobre a divisão do eleitorado de Jair Bolsonaro entre Nunes e Marçal, o senador minimizou a preocupação, argumentando que o atual prefeito também conta com outras parcelas do eleitorado e lembrou que o ex-presidente não obteve uma votação majoritária em São Paulo nas últimas eleições.
Nogueira também comentou sobre o perfil de Marçal, afirmando que o empresário não é bolsonarista, mas sim busca se espelhar em Bolsonaro. Segundo o senador, o principal erro de Marçal foi tentar se associar ao presidente durante a campanha, especialmente em um episódio polêmico durante o 7 de Setembro na Avenida Paulista, em que foi acusado de tentar se promover às custas dos outros.
Em relação à pesquisa mais recente da Quaest, que aponta uma queda nas intenções de voto de Marçal entre os eleitores de Bolsonaro, Nogueira acredita que esse recuo não está diretamente relacionado ao incidente com Datena, mas sim como reflexo do episódio do 7 de Setembro. Marçal perdeu oito pontos percentuais entre os eleitores bolsonaristas, enquanto Nunes, candidato oficialmente apoiado pelo ex-presidente, teve um leve crescimento em seu apoio nesse eleitorado.
Em suma, o senador Ciro Nogueira se mantém confiante em uma possível vitória de Ricardo Nunes no segundo turno das eleições em São Paulo, destacando as estratégias e desafios dos candidatos até o momento.
