Parlamento Europeu reconhece Edmundo González como presidente eleito da Venezuela em pleito contestado, exigindo sanções e eleições justas.

O Parlamento Europeu tomou uma decisão importante nesta quinta-feira (19) ao reconhecer Edmundo González como presidente eleito da Venezuela. A resolução foi aprovada por 309 votos a favor, 201 contra e 12 abstenções, e condenou veementemente a fraude eleitoral orquestrada pelo Conselho Eleitoral Nacional controlado pelo regime de Nicolás Maduro.

González, opositor de Maduro, expressou sua gratidão nas redes sociais pelo reconhecimento do Parlamento Europeu. Ele se encontra na Espanha, onde solicitou asilo político após ser alvo de um mandado de prisão em seu país. As acusações feitas contra ele incluem conspiração, usurpação de funções, incitação à rebelião e sabotagem, em um caso relacionado à publicação das atas de votação do pleito.

As atas de votação, verificadas por organizações independentes, mostraram que González foi o vencedor das eleições, desafiando a versão do Conselho Eleitoral Nacional, considerado aparelhado pelo chavismo. A resolução aprovada pelo Parlamento Europeu também pede o restabelecimento de sanções contra os membros do conselho, que foram suspensas em um acordo para buscar eleições justas. Além disso, solicita que as sanções contra Maduro e seu círculo próximo sejam prorrogadas e ampliadas.

Essa decisão do Parlamento Europeu representa um importante reconhecimento internacional do processo eleitoral na Venezuela e fortalece a posição de Edmundo González como o legítimo presidente eleito. A União Europeia demonstra firmeza em sua postura em relação ao regime de Maduro e reitera seu apoio às demandas por justiça e democracia no país sul-americano.

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