De acordo com o documento divulgado, estados como Acre, Roraima, sudeste da Bahia e Rio Grande do Sul podem ter índices pluviométricos mais elevados, enquanto o sul do Amazonas ainda deve enfrentar seca e ocorrências de queimadas e incêndios florestais até outubro. Já a região Centro-Oeste, representada pelos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, tende a ter um retorno gradual das chuvas.
A qualidade e o volume das chuvas nas regiões centro-oeste, sudeste e sul do Brasil dependerão da umidade proveniente da Amazônia, segundo o documento. Para os próximos três meses, a previsão indica chuvas abaixo da média em São Paulo e parte de Minas Gerais, com temperaturas acima do esperado, principalmente no oeste desses estados. No Sul, a previsão é de chuvas abaixo da média no Paraná e em Santa Catarina, e chuvas próximas ou acima da média no Rio Grande do Sul.
Além disso, o fenômeno climático La Niña deve iniciar no Brasil ainda em setembro, com chances de 58% até novembro. Em anos de La Niña, há uma redução da chuva no Sul do país e um aumento no Norte e Nordeste, mas outros fatores também influenciam o clima brasileiro, podendo atenuar ou intensificar os efeitos desse fenômeno. Assim, é importante estar atento às previsões e se preparar para os diferentes cenários climáticos que podem se apresentar durante a primavera.