Durante as Olimpíadas, o tenista sérvio Novak Djokovic também fez o sinal da cruz após sua vitória na final. Em comunicado, Majdov declarou que não se desculparia por seu gesto de fé, ressaltando a importância da religião em sua vida e carreira.
Após sua derrota contra Tselidis, devido a uma punição por falta de combatividade, Majdov demonstrou insatisfação com o resultado, criticando a arbitragem e a atuação dos juízes durante os Jogos. Sua recusa em deixar o tatame e seu desabafo nas redes sociais geraram repercussão na comunidade esportiva.
O judoca de 28 anos, campeão mundial em 2017 e vencedor do campeonato europeu em 2023, tem uma história de sucesso no judô. A questão religiosa nos Jogos de Paris também foi destacada com a repreensão do Comitê Olímpico Internacional ao Comitê Olímpico do Brasil pela manifestação religiosa da skatista Rayssa Leal.
A regra 50 da Carta Olímpica proíbe manifestações políticas, religiosas ou raciais em locais olímpicos, o que gerou debates sobre a liberdade de expressão dos atletas. Enquanto a polêmica envolvendo Majdov continua, a questão sobre a relação entre esporte e religião segue sendo discutida nos eventos esportivos de relevância internacional.