Toledo justificou a decisão afirmando que ainda está pendente no Tribunal de Justiça de Pernambuco o julgamento definitivo sobre as medidas cautelares impostas contra Deolane, e que essa atribuição não compete ao STJ. Procurada, a defesa da influenciadora não se pronunciou até o momento.
Deolane Bezerra encontra-se presa em Buíque, interior de Pernambuco, desde o último dia 11. Esta foi a segunda vez que a prisão preventiva da influenciadora foi decretada em menos de uma semana, em meio a investigações sobre uma possível organização criminosa ligada a jogos ilegais e lavagem de dinheiro, que movimentou quase R$ 3 bilhões. Deolane afirma ser inocente.
A primeira prisão de Deolane ocorreu em 4 de setembro, durante sua estadia no Recife, onde visitava familiares. A detenção da influenciadora foi marcada pelo envolvimento de um Lamborghini Urus, ostentado por ela nas redes sociais, e comprado anteriormente pela empresa Esportes da Sorte, apontada como parte do esquema investigado. O veículo de luxo foi adquirido por R$ 4 milhões através da empresa de Deolane e revendido pouco tempo depois, levantando suspeitas de lavagem de dinheiro.
Após ser libertada da Colônia Penal no dia 9, Deolane Bezerra respondeu a questionamentos da imprensa e criticou a prisão, alegando abuso de autoridade. No mesmo dia, a advogada publicou uma foto em suas redes sociais com a boca tapada.
A Polícia Civil de Pernambuco justificou a nova prisão de Deolane Bezerra como resultado do descumprimento das medidas cautelares impostas pela Justiça para a concessão de prisão domiciliar. A influenciadora segue sob investigação e luta para provar sua inocência.