Com mais de 50 plataformas a serem desativadas, a Petrobras pretende reutilizar uma pequena parte delas, com a previsão de desmontar e destinar 23 unidades durante o plano estratégico de 2024-2028. A diretora explicou que a empresa está realizando estudos para determinar quantas plataformas poderão ser revitalizadas e reutilizadas em novos projetos.
Durante o 1º Seminário de Descomissionamento Offshore, promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) no Rio de Janeiro, Dos Anjos enfatizou a necessidade de buscar alternativas devido aos altos preços de plataformas novas. A revitalização das plataformas também representa uma oportunidade para a indústria de estaleiros nacional.
A diretora destacou que o processo de descomissionamento de plataformas impõe gastos sem retorno para a Petrobras, ao contrário dos investimentos em unidades em operação que geram produção de petróleo. Ela ressaltou a importância de otimizar os custos e buscar formas inovadoras para lidar com esse passivo.
Dos Anjos sublinhou a necessidade de descomissionar mais plataformas do que comissionar, pois muitas unidades estão hibernadas e precisam ser desativadas. A Petrobras pretende enfrentar esse desafio com engenharia e inovação, visando realizar o processo de descomissionamento da melhor forma possível.
Com isso, a empresa busca não apenas reduzir custos, mas também garantir a sustentabilidade e a eficiência de suas operações no setor de exploração e produção de petróleo.
