Candidato em São Paulo incita violência e reforça estereótipos machistas em série de debates eleitorais.

Na acirrada disputa eleitoral em São Paulo, uma figura controversa tem chamado a atenção: Pablo Marçal, candidato do PRTB que tem levantado debates sobre violência e machismo. Sua postura agressiva e provocadora tem levado muitos espectadores a se questionarem se os eleitores paulistas poderiam partir para confrontos físicos.

Com um comportamento que lembra um adolescente rebelde, Marçal vai além da simples rebeldia e se enquadra em um perfil associado ao movimento “Red Pill”, que prega valores extremos de masculinidade tóxica. Suas declarações misóginas e atitudes agressivas refletem um estereótipo ultrapassado de homem, que se recusa a aceitar as mudanças sociais e de gênero.

O candidato tem como inspiração o ex-lutador de kickboxing Andrew Tate, envolvido em escândalos de tráfico de mulheres e estupro. Assim como Tate, Marçal utiliza estratégias agressivas nas redes sociais para ganhar notoriedade e engajamento, promovendo discursos violentos e retrogrados.

Essas atitudes problemáticas de Marçal encontram eco em um público vulnerável, com baixa autoestima e sensação de fracasso social, que se identifica com discursos extremistas e violentos. A influência de figuras como Tate e Marçal pode ser prejudicial, levando a uma disseminação de valores negativos e perigosos na sociedade.

Enquanto isso, ativistas como Greta Thunberg demonstram resistência e inteligência diante de provocações machistas, mostrando que é possível enfrentar discursos de ódio com humor e firmeza. A sociedade precisa estar atenta a essas figuras polêmicas, que buscam disseminar ideias retrógradas e perigosas, e não permitir que ganhem espaço no cenário político.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo