De acordo com o dirigente de ensino de Carapicuíba, a diretora foi afastada por não ter comunicado previamente a decisão de suspender as atividades letivas. A escola em questão faz parte da diretoria à qual o dirigente está subordinado. A notícia do afastamento pegou a comunidade escolar de surpresa e gerou uma onda de protestos por parte de alunos e professores, que consideraram a punição injusta.
Os estudantes e funcionários da escola defendem a atitude da diretora, alegando que ela agiu corretamente ao priorizar a saúde dos presentes, considerando as condições adversas provocadas pela fumaça das queimadas. Além disso, destacaram que as aulas suspensas não acarretaram prejuízos educacionais significativos, pois se tratava do período noturno.
A Secretaria de Educação do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) informou que está avaliando o caso e instaurou um procedimento para analisar todas as circunstâncias envolvidas. Caso seja identificada alguma irregularidade por parte da diretora ou do dirigente de ensino, os responsáveis serão responsabilizados. Não foi especificado um prazo para a conclusão da avaliação.
A polêmica em torno do afastamento da diretora mobilizou a comunidade escolar, pois a escola tinha acabado de receber um prêmio, sendo reconhecida como uma das “top 100 escolas de São Paulo”. A saída da diretora, que ocupava um cargo por indicação, pode impactar outros educadores que atuam em cargos de gestão nas escolas estaduais paulistas, refletindo em toda a comunidade escolar.
É importante ressaltar que, no dia 12 de setembro, 19 municípios de São Paulo estavam enfrentando focos ativos de incêndios florestais, o que resultou em diversas cidades afetadas pela fumaça advinda dessas queimadas. A situação delicada causada pelos incêndios nas proximidades levantou o debate sobre a responsabilidade e as medidas adequadas a serem tomadas em situações de emergência nas escolas.
