Em nota oficial, a Unisa lamentou profundamente o ocorrido e afirmou que levou o caso às autoridades públicas. Segundo a universidade, os atos executados pelos alunos foram considerados graves e inaceitáveis, resultando na expulsão dos envolvidos. A instituição ressaltou que, mesmo que os fatos tenham ocorrido fora de suas dependências e não tenha tido responsabilidade direta sobre as competições, puniu severamente os alunos identificados.
Além disso, a Unisa colaborará com as investigações das autoridades competentes para que os culpados sejam responsabilizados pelos seus atos. A universidade reforçou seu repúdio a esse tipo de comportamento, que é incompatível com seus valores e história de mais de 55 anos.
O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais depois que o youtuber Felipe Neto compartilhou as imagens e questionou a posição da Unisa. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo também se manifestou, informando que está investigando o incidente para esclarecer completamente os fatos.
O Centro Acadêmico Rubens Monteiro de Arruda, do curso de Medicina da Unisa, também se pronunciou, repudiando as atitudes dos alunos nos vídeos que circulam nas mídias sociais. O centro acadêmico destacou sua postura de não compactuar com comportamentos ofensivos, humilhantes e constrangedores. A Atlética da Medicina da Unisa também se manifestou, afirmando que as filmagens em questão não são recentes e não representam os princípios e valores pregados pela associação.
O caso foi repudiado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e pelo Ministério das Mulheres. Ambas as instituições enfatizaram a importância de combater esse tipo de comportamento e garantir um ambiente universitário livre de machismo e assédio.
Essa situação lamentável e chocante serve como um alerta para a necessidade de promover uma cultura de respeito e igualdade dentro das universidades. É fundamental que as instituições de ensino atuem de forma enérgica para punir atitudes como essas, além de investir em ações de conscientização e educação, visando combater o machismo e qualquer forma de violência de gênero nas universidades.