Universidade Santo Amaro (Unisa) expulsa alunos por atos obscenos durante jogo de vôlei feminino

A Universidade Santo Amaro (Unisa) tomou uma decisão drástica na última segunda-feira (18) ao expulsar os alunos envolvidos em um incidente perturbador durante um jogo universitário no interior de São Paulo. Os estudantes foram flagrados pelados e simulando atos de masturbação ao lado da quadra onde as atletas de vôlei feminino do Centro Universitário São Camilo jogavam. Os vídeos do incidente se espalharam nas redes sociais, causando indignação e repúdio.

Em nota oficial, a Unisa lamentou profundamente o ocorrido e afirmou que levou o caso às autoridades públicas. Segundo a universidade, os atos executados pelos alunos foram considerados graves e inaceitáveis, resultando na expulsão dos envolvidos. A instituição ressaltou que, mesmo que os fatos tenham ocorrido fora de suas dependências e não tenha tido responsabilidade direta sobre as competições, puniu severamente os alunos identificados.

Além disso, a Unisa colaborará com as investigações das autoridades competentes para que os culpados sejam responsabilizados pelos seus atos. A universidade reforçou seu repúdio a esse tipo de comportamento, que é incompatível com seus valores e história de mais de 55 anos.

O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais depois que o youtuber Felipe Neto compartilhou as imagens e questionou a posição da Unisa. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo também se manifestou, informando que está investigando o incidente para esclarecer completamente os fatos.

O Centro Acadêmico Rubens Monteiro de Arruda, do curso de Medicina da Unisa, também se pronunciou, repudiando as atitudes dos alunos nos vídeos que circulam nas mídias sociais. O centro acadêmico destacou sua postura de não compactuar com comportamentos ofensivos, humilhantes e constrangedores. A Atlética da Medicina da Unisa também se manifestou, afirmando que as filmagens em questão não são recentes e não representam os princípios e valores pregados pela associação.

O caso foi repudiado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e pelo Ministério das Mulheres. Ambas as instituições enfatizaram a importância de combater esse tipo de comportamento e garantir um ambiente universitário livre de machismo e assédio.

Essa situação lamentável e chocante serve como um alerta para a necessidade de promover uma cultura de respeito e igualdade dentro das universidades. É fundamental que as instituições de ensino atuem de forma enérgica para punir atitudes como essas, além de investir em ações de conscientização e educação, visando combater o machismo e qualquer forma de violência de gênero nas universidades.

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