Investigação da implosão do Titan da OceanGate gera complexidade para Guarda Costeira e audiência determinará possível negligência.

O caso envolvendo a implosão do submersível Titan, da empresa OceanGate, tem gerado uma série de desafios para a Guarda Costeira durante o processo de investigação. As circunstâncias que envolvem o acidente tornam a busca por evidências complexa, uma vez que a profundidade extrema em que o Titan implodiu dificulta a recuperação de provas, como destacou Neubauer, responsável pelas investigações.

Uma audiência está marcada para determinar a dimensão de eventual negligência no ocorrido. Durante o processo, serão analisados diversos aspectos, incluindo eventos prévios ao acidente, conformidade do Titan com as regulamentações, qualificações da tripulação, sistemas mecânicos e estruturais, além da resposta à emergência. Caso a investigação identifique algum crime, o caso será encaminhado ao Departamento de Justiça.

Engenheiros e executivos da OceanGate serão ouvidos durante o processo. Entre os convidados está Guillermo Söhnlein, cofundador da empresa, que defendeu o presidente da OceanGate, Stockton Rush, falecido no acidente. Söhnlein ressaltou a transparência da empresa em relação aos riscos envolvidos nas expedições, apesar de ter deixado a empresa em 2013.

Especialistas já apontaram fatores que podem ter contribuído para a implosão do submersível, como o uso de materiais experimentais, como fibra de carbono, que ainda não foram testados em profundidades extremas. Os destroços do Titanic, por exemplo, estão a aproximadamente 4 km de profundidade no fundo do mar.

O caso do Titan, da OceanGate, que implodiu em junho de 2023, resultando na morte dos cinco ocupantes, segue sendo investigado pela Guarda Costeira em busca de respostas e possíveis responsabilidades pelo trágico acidente.

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