Por outro lado, Trump mantém sua campanha focada em retratar Harris como uma ameaça radical, associando-a a uma ideologia marxista. Essa rotulagem tem o objetivo de alarmar eleitores conservadores e independentes, ligando a figura de Harris a ideias extremas e consideradas incompatíveis com os valores tradicionais dos Estados Unidos. Além disso, Trump destaca a associação de Harris com a administração de Joe Biden, especialmente em questões econômicas, responsabilizando-a pelos problemas econômicos atuais. A estratégia do presidente é atrair eleitores afetados pelas dificuldades financeiras do país.
Outro ponto essencial na campanha de Trump é a retórica do medo, relacionando imigração a crimes e sugerindo cenários pessimistas como uma possível terceira guerra mundial ou a transformação dos Estados Unidos em uma Venezuela. Essa abordagem visa capitalizar sobre as inseguranças dos eleitores e se apresentar como a única alternativa capaz de proteger o país contra essas supostas ameaças.
Com a eleição se aproximando, tanto Harris quanto Trump concentram seus esforços em mobilizar suas bases e conquistar os eleitores indecisos, essenciais para o desfecho do pleito. Enquanto Harris destaca a superação das divisões passadas e um futuro renovado, Trump insiste na continuidade de sua agenda conservadora e na exploração do medo como uma ferramenta política. Com as campanhas ajustando suas mensagens para conquistar diferentes segmentos de eleitores, os próximos dias serão cruciais para definir qual candidato conseguirá convencer os norte-americanos de que sua visão é a mais adequada para os desafios futuros do país.