Presidente e primeira-dama visitam áreas afetadas por incêndios na Amazônia e flexibilizam contratação para combate às chamas

Em um documento de 40 páginas, o ministro do Meio Ambiente, João Dino, tomou medidas para flexibilizar as regras de contratação de pessoal especializado na prevenção, controle e combate aos incêndios. Segundo ele, o objetivo é “desatar totalmente as mãos do Estado brasileiro” para proteger as populações afetadas pelas chamas, principalmente na região da Amazônia.

Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama, Janja, sobrevoaram uma área devastada, mostrando solidariedade e preocupação com a situação. Em suas redes sociais, Lula destacou que o governo federal está colaborando com o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal para auxiliar no combate aos incêndios que assolam o país.

De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), os números de incêndios em setembro deste ano já ultrapassaram os registrados no mesmo mês do ano passado. Os dados de satélite apontam um total de 55.517 focos de incêndio até o momento, contra 46.498 no ano anterior, revelando uma situação preocupante em relação às queimadas.

No último domingo, o Parque Nacional de Brasília foi alvo do maior incêndio do ano na cidade, que já enfrenta a falta de chuvas há 145 dias e níveis mínimos de umidade. Moradores locais tentaram ajudar combatendo as chamas com baldes de água, enquanto os bombeiros se uniram aos esforços para controlar a situação. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela gestão dos parques nacionais, informou que o combate ao incêndio deve se prolongar durante a noite.

Diante desse cenário alarmante, medidas urgentes precisam ser adotadas para conter a devastação causada pelas queimadas e proteger o meio ambiente e as comunidades afetadas. A atuação conjunta do governo e dos órgãos competentes se faz necessária para evitar danos irreversíveis e garantir a preservação da biodiversidade brasileira.

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