Segundo o médico otorrinolaringologista Luciano Gregório, a otosclerose pode causar uma perda neurosensorial de audição, devido à diminuição do impulso nervoso. Adriane Galisteu compartilhou que já chegou a perder o equilíbrio e ouvir um constante “apito”, sintomas comuns da doença. Ela ressaltou a dificuldade de conviver com a otosclerose, já que não existe um tratamento eficaz para a condição.
A apresentadora destacou que a medicina ainda não possui uma compreensão completa da otosclerose, apesar das diversas teorias sobre sua origem. Alguns apontam para um possível componente autoimune, genético ou até mesmo causado por infecções virais. A falta de consenso na área médica dificulta o desenvolvimento de tratamentos específicos para a doença.
O médico Gregório mencionou que existem alternativas para lidar com a otosclerose, como o uso de aparelhos auditivos e a realização de cirurgias, como a estapedotomia. Esta cirurgia consiste na substituição do osso enrijecido por uma prótese, permitindo a recuperação da audição normal. No entanto, a cirurgia apresenta riscos, como a possibilidade de perda auditiva se a prótese se mover.
A otosclerose afeta mais as mulheres do que os homens, com uma proporção de aproximadamente três mulheres para cada homem. Geralmente, a doença se manifesta na fase adulta. A falta de tratamentos eficazes e a complexidade da condição tornam a otosclerose um desafio para os pacientes e a comunidade médica. A conscientização sobre a doença e a busca por novas abordagens terapêuticas são essenciais para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos afetados.