Os pilotos estão reivindicando um reajuste salarial de 25%, valor superior aos 11% propostos pelo governo Javier Milei. A situação fica ainda mais tensa com a demissão de três pilotos grevistas pela Aerolíneas Argentinas, o que gerou críticas por parte da Associação Pilotos de Linhas Aéreas (Apla) e da Associação Argentina de Aeronavegantes (AAA). Para os sindicatos, a demissão dos pilotos é ilegal e constitui um ato de intimidação por parte da empresa.
A Apla divulgou uma nota em suas redes sociais denunciando a atitude da empresa e alegando abuso de autoridade. A associação afirma que a situação só será resolvida quando os salários forem recompostos e os pilotos demitidos forem reintegrados. O clima de tensão entre os funcionários e a empresa promete se estender até que um acordo seja alcançado.
Privatizada nos anos 1990 e posteriormente retornando à gestão estatal em 2008, a Aerolíneas Argentinas enfrenta mais um desafio em meio a essa greve que impacta diretamente a operação aérea do país. Os passageiros afetados pelos cancelamentos de voos buscam alternativas, enquanto a empresa e os sindicatos tentam chegar a um consenso para encerrar o movimento grevista e normalizar a situação nos aeroportos argentinos.