Jamie Metzl, considerado um autor futurista, aponta que esse futuro aparentemente distante está mais próximo do que imaginamos, com as tecnologias atuais ao alcance da geração atual de cientistas. Com as revoluções em andamento na genética, na biotecnologia e na inteligência artificial, a humanidade está alcançando um poder que antes era considerado divino, podendo redesenhar a vida e interferir no planeta em uma escala inimaginável.
No entanto, apesar do entusiasmo com as revoluções tecnológicas, Metzl expressa ceticismo e até horror diante de alguns avanços. Ele alerta para os perigos da falta de controle sobre a tecnologia, destacando o caso do cientista chinês He Jiankui, que alterou o DNA de embriões humanos e foi condenado posteriormente a três anos de prisão na China.
Metzl acredita que, para alcançar um futuro de abundância, é essencial aprender a controlar as tecnologias, com cooperação internacional e transparência. Ele enfatiza a importância da governança e da responsabilidade na utilização dessas novas capacidades, evitando situações perigosas e fora de controle.
Além disso, Metzl destaca a importância de questões políticas e éticas diante dos avanços tecnológicos. Ele enfatiza a necessidade de estabelecer padrões nacionais e internacionais de governança para lidar com as tecnologias de forma responsável.
Portanto, o futuro descrito por Metzl, marcado pela convergência de tecnologias e pelo poder quase divino da humanidade, traz consigo desafios e oportunidades que demandam uma abordagem cuidadosa e colaborativa para garantir um desenvolvimento sustentável e benéfico para toda a humanidade.