Na Europa, a nudez pública está em declínio: um olhar sobre a crescente pudor e a crise de nudez em países tradicionalmente abertos.

Na Europa, a nudez pública é uma prática relativamente comum e, em alguns lugares, até mesmo encorajada. No entanto, de acordo com um recente artigo, a nudez casual está enfrentando desafios devido ao crescente pudor e à diminuição do número de membros em associações de nudismo.

Embora muitos europeus vejam a nudez como algo natural e não sexual, a prática está sendo cada vez mais relegada aos idosos, com os jovens demonstrando menos interesse em se despirem em locais públicos. Eventos de nudismo estão perdendo participantes em um ritmo preocupante, apontando para um continente mais fechado em relação à prática da nudez.

A Alemanha se destaca como um país onde a nudez é aceita e até mesmo encorajada, com um forte movimento de “cultura do corpo livre” que remonta ao século 19. No entanto, mesmo lá, a prática está em declínio, com associações de nudismo perdendo membros e eventos sendo cancelados devido à falta de interesse.

Na França, a prática de fazer topless na praia também está em declínio, com menos mulheres jovens optando por se expor dessa forma. Fatores como a ascensão das mídias sociais, a onipresença dos smartphones e a crescente diversidade étnica nas praias têm contribuído para a diminuição da prática da nudez pública.

Apesar de ainda haver locais onde a nudez é bem-vinda e aceita, como saunas na Dinamarca e praias na França, a tendência geral na Europa aponta para uma maior modéstia em relação ao corpo nu. A prática, que um dia foi vista como um ato de emancipação, pode estar se tornando cada vez mais rara em um continente que um dia foi considerado o lar espiritual da nudez.

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