Antes de se tornar um ícone da comunidade LGBT, a artista já era reconhecida no Brasil por seus papéis em produções da Disney, como “Lemonade Mouth” e “Os Feiticeiros de Waverly Place”. Aos 33 anos, ela revelou em um bate-papo especial na Bienal que, mesmo antes de se assumir publicamente, muitos fãs identificavam nuances de sua sexualidade em seus trabalhos.
O livro de Kiyoko, baseado no videoclipe da música “Girls Like Girls” lançada em 2015, retrata a história de Coley e Sonya, duas jovens que encontram o amor em meio a desafios e preconceitos. A autora ressaltou a importância de conseguir expressar seus sentimentos de forma mais ampla em um romance, comparado à limitação de uma música de alguns minutos.
Durante o evento na Arena Cultural da Bienal, a cantora foi recebida com aplausos e até mesmo uma performance espontânea da plateia cantando “Girls Like Girls”. Emocionada, Kiyoko agradeceu o carinho e apoio dos fãs brasileiros, destacando a conexão especial que tem com o país desde o início de sua carreira.
Além de compartilhar detalhes sobre seu livro atual, a artista também revelou um pouco sobre seu próximo projeto, “Where There is Room for Us”, prometendo mais representatividade LGBT em suas obras. Com uma apresentação marcada por música, emoção e agradecimentos especiais, Hayley Kiyoko deixou sua marca na Bienal do Livro de São Paulo, encantando a todos os presentes.