A festa de inauguração foi marcada por diversas atrações, com fanfarra, apresentações culturais e até uma bênção do arcebispo dom Paulo Evaristo Arns. O governador Lauro Natel, cujo aniversário coincidia com o dia da inauguração, foi homenageado com um “Parabéns a você” entoado por uma banda de crianças.
Enquanto as autoridades e convidados especiais desfrutavam do novo modal de transporte, a população assistia a festa de fora, uma vez que a abertura para o público em geral só ocorreria dois dias depois. Cinco décadas se passaram e o metrô de São Paulo se encontra diante de um momento crucial em sua história.
O governo Tarcísio de Freitas planeja uma expansão ambiciosa do sistema, com estudos para possíveis privatizações das linhas existentes e construção de novos ramais. A proposta é dobrar a malha metroviária da cidade nos próximos 15 anos, o que significa a construção de cerca de sete quilômetros de metrô anualmente.
Com a possibilidade de concessões para novas empresas, a intenção é que a gestão das linhas atuais seja transferida para a iniciativa privada, viabilizando assim a expansão do metrô. O objetivo é que a empresa pública metrô de São Paulo se concentre apenas no planejamento metroviário, com os funcionários concursados sendo absorvidos pelas concessionárias vencedoras.
Atualmente, o metrô de São Paulo conta com 104,4 quilômetros de extensão, um número aquém do esperado para a década de 2020. A proposta de aceleração na construção de novas linhas visa a atender a demanda da população por um transporte público mais eficiente e abrangente. Com um novo plano em andamento, o metrô paulistano se prepara para encarar os desafios e oportunidades que o futuro reserva.