Os municípios mais afetados incluem o Rio de Janeiro, São Gonçalo e Duque de Caxias, com a região serrana do estado também apresentando desafios no combate aos incêndios. O Parque Nacional da Serra dos Órgãos, localizado nessa região, viu um aumento nas ocorrências, exigindo esforços extras da equipe de brigadistas.
A preocupação com a qualidade do ar também cresceu, com a fumaça proveniente dos incêndios afetando a saúde da população e causando sintomas como tosse seca, cansaço e irritação nos olhos, nariz e garganta. As recomendações do Ministério da Saúde incluem o aumento da ingestão de água, a suspensão de atividades ao ar livre e o uso de máscaras para proteção.
Além disso, especialistas apontam que o aumento das queimadas está relacionado tanto ao clima seco quanto às atividades humanas. A maioria dos incêndios é causada pela ação do homem, seja de forma acidental ou intencional. Investigação está em curso em diversos locais do país para identificar possíveis incêndios criminosos.
Diante desse cenário, o governo do Rio de Janeiro realizou mudanças na Secretaria Estadual de Defesa Civil, com a criação de um gabinete de crise para lidar com a situação dos incêndios. A troca de comando e a questão do corte de recursos para o combate às chamas foram temas abordados durante a cerimônia de posse do novo secretário.
O monitoramento por satélite do Inpe aponta um aumento significativo no número de focos de incêndio no estado, o que levanta preocupações em relação à preservação ambiental e à saúde da população. Medidas preventivas e o fortalecimento das ações de combate são essenciais para lidar com essa situação crítica.
