Segundo ele, São Paulo já paga R$ 22.000 por aluno, enquanto o Ceará, que está melhor qualificado, desembolsa apenas R$ 5.000 por aluno. Além disso, o Rio de Janeiro investe R$ 8.000 por estudante e tem alcançado índices de alfabetização que há muito tempo não eram atingidos.
No entanto, é importante ressaltar que esses dados são imprecisos. De acordo com informações obtidas em fontes confiáveis, os gastos por aluno nessas regiões são diferentes dos divulgados pelo candidato. Em São Paulo, por exemplo, o valor fica em torno de R$ 20.459,82, enquanto o Rio de Janeiro desembolsa aproximadamente R$ 10.198,92 por aluno. Já Fortaleza, capital do Ceará, gasta em média R$ 10.959,18 por estudante.
Outro dado mencionado por Datena foi relacionado ao número de ônibus elétricos na cidade de São Paulo. Segundo ele, de 13 mil ônibus, apenas 380 seriam movidos a energia elétrica. Contudo, a SPTrans esclareceu que, na realidade, a frota é composta por 408 veículos elétricos, sendo 201 trólebus e 207 a bateria.
Por fim, o candidato também fez menção à oferta de escolas em período integral, destacando que São Paulo não atinge nem 7% da meta de 25% estabelecida. No entanto, é importante corrigir essa informação, pois a meta do Plano Nacional de Educação é de oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, atendendo pelo menos 25% dos alunos da educação básica até 2024.
Portanto, é fundamental que os dados e informações veiculados durante o período eleitoral sejam precisos e verificados, a fim de evitar disseminação de informações incorretas e enganosas. A educação é um pilar essencial para o desenvolvimento do país, e a transparência nos investimentos e resultados é fundamental para garantir uma educação de qualidade para todos.