Diante desse cenário desolador para o meio ambiente e para a saúde da população, torna-se evidente que o país está despreparado para lidar com as queimadas e os impactos da mudança climática. A Frente Parlamentar da Agropecuária, composta por 290 deputados e 50 senadores, surpreendentemente culpou a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, pelas queimadas, ignorando as ações necessárias para conter esses incêndios.
Enquanto a Ministra Marina Silva busca medidas eficazes para combater as chamas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostra-se ineficiente diante da crise ambiental. Sua proposta de asfaltar a rodovia BR-319 como solução para a seca do rio Madeira traz mais preocupações, já que essa ação resultaria em mais desmatamento e destruição ambiental.
Além disso, ministros do governo enviaram uma carta à União Europeia em defesa do agronegócio brasileiro, pedindo o adiamento do Regulamento para Produtos Livres de Desmatamento. Enquanto isso, o governo mantém sua obsessão pela exploração de petróleo e gás na Amazônia, sem um plano concreto para a transição energética e a redução das emissões de carbono.
É urgente que o Brasil desenvolva um plano de ação consistente para combater as mudanças climáticas e o desmatamento, abandonando práticas destrutivas e investindo em energias renováveis. Promessas vazias como o desmatamento zero em 2030 não serão suficientes se não houver ação efetiva e comprometida com a preservação ambiental e a mitigação dos impactos do aquecimento global.