Os tratamentos foram determinados pelos desembargadores da 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, estabelecendo que Suzane deveria passar semanalmente por um psicólogo do Centro de Atenção Psicossocial e ter uma sessão mensal com um psiquiatra. Contudo, a Secretaria de Saúde de Bragança Paulista, onde a jovem reside, solicitou que as consultas fossem espaçadas para mensais com o psicólogo e a cada três meses com o psiquiatra, argumentando que não havia evidências de transtornos mentais apresentados por Suzane.
Apesar do pedido da Secretaria, o juiz Carlos Scala de Almeida recusou a solicitação, levando a advogada Jaqueline Domingues, representante de Suzane, a recorrer ao Tribunal de Justiça. A defensora argumentou que a paciente evoluiu positivamente no tratamento e que não havia motivos para não atender ao pedido da Secretaria Municipal de Saúde. Até o momento, o Tribunal não se pronunciou sobre a solicitação.
Além de buscar a redução de seu tratamento obrigatório, Suzane se inscreveu recentemente em um concurso público para trabalhar como servidora do Tribunal de Justiça, concorrendo ao cargo de escrevente técnico judiciário. A jovem já realizou a prova objetiva e aguarda a etapa prática de digitação.
O caso de Suzane von Richthofen ficou marcado na história do Brasil, sendo um dos crimes mais notórios do país. Em 2002, aos 18 anos, a jovem facilitou o assassinato brutal de seus pais em sua residência em São Paulo, um evento que chocou a população na época. Desde então, a história de Suzane continua a despertar interesse e polêmica em todo o país.