Ronnie Lessa e Élcio Queiroz participarão do julgamento por videoconferência, já que estão presos em diferentes complexos penitenciários. Queiroz confessou ter dirigido o carro para que Lessa disparasse contra Marielle e Anderson, sendo que ambos fizeram delação premiada.
Além dos ex-policiais, o deputado federal Chiquinho Brazão e o conselheiro do TCE-RJ Domingos Brazão são acusados de serem os mandantes do crime. O delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, também está preso e é acusado de ajudar os irmãos a planejarem o assassinato. No entanto, todos negam participação no caso.
O desembargador Airton Vieira, assessor do ministro Alexandre de Moraes no STF, declarou ver amadorismo na forma como o crime foi executado, pois um crime planejado por seis meses não teria definições claras sobre a execução do assassinato. Vieira é responsável pelas audiências de testemunhas na ação penal contra os irmãos Brazão, tendo como relator o ministro Moraes.
O juiz pediu que apenas os envolvidos diretamente com o julgamento compareçam ao plenário para evitar aglomeração e tumulto durante o processo. O caso de Marielle Franco continua sendo investigado e acompanhado de perto pela população e pelas autoridades, em busca de justiça e esclarecimento sobre os fatos que levaram ao brutal assassinato da vereadora e de seu motorista.