Lula enfatizou a importância do retorno do manto sagrado Tupinambá, que fazia parte do acervo do Museu Nacional do Dinamarca. Para o presidente, essa devolução simboliza o início de uma nova era de conquistas para os povos indígenas do país. O manto, confeccionado com penas vermelhas da ave guará sobre uma base de algodão com quase 1,80 metros de comprimento, retornou ao Rio no início de julho e está agora na biblioteca do Museu Nacional.
O gesto de restituição desse objeto de significado histórico para as comunidades indígenas representa um marco para a reparação de injustiças cometidas no passado. A devolução do manto sagrado também ressalta a importância de preservar e valorizar a cultura e a história dos povos originários do Brasil.
O evento na Quinta da Boa Vista contou com a presença de autoridades, lideranças indígenas e representantes de instituições culturais. Durante seu discurso, Lula destacou a necessidade de reconhecer e respeitar a diversidade étnica e cultural do país, promovendo a inclusão e a igualdade para todos os cidadãos brasileiros.
A devolução do manto sagrado Tupinambá é um passo significativo na construção de uma sociedade mais justa e integrada, que valoriza e protege as tradições e a história dos povos indígenas. O gesto representa um reconhecimento da importância e da riqueza das culturas originárias do Brasil, além de reafirmar o compromisso com a promoção do respeito e da valorização da diversidade cultural no país.