O diagnóstico do botulismo geralmente é feito com base na apresentação clínica, que inclui as paralisias características da doença. Além disso, a suspeita é reforçada caso a pessoa tenha consumido alimentos específicos ou tenha sido exposta a feridas contaminadas. Existem testes disponíveis para confirmar o diagnóstico, que detectam a presença da toxina produzida pela bactéria. Esses testes são realizados em amostras clínicas como sangue, fezes ou lavagem gástrica, bem como em análises dos alimentos e feridas em casos de suspeita de botulismo alimentar ou por ferimento.
Apesar de existirem formas de diagnóstico, o botulismo é considerado uma doença rara, o que acaba dificultando o processo de detecção pelos médicos. Em geral, outros exames são realizados antes de se diagnosticar o botulismo devido à sua baixa incidência. A evolução da doença pode levar a uma parada respiratória, o que a torna uma condição grave.
No que diz respeito ao tratamento, há opções como a administração de medicações específicas, como a antitoxina e imunoglobulina. No entanto, esses medicamentos são pouco utilizados devido à baixa incidência do botulismo. Eles consistem em uma grande quantidade de anticorpos direcionados contra a toxina produzida pela bactéria causadora da doença. É importante ressaltar que esses remédios buscam reduzir as complicações, mas não são capazes de reverter os danos já causados pela doença.