O Metrô enviou técnicos ao local na última sexta-feira (6) para verificar a situação e declarou que não observou nenhum dano à escola decorrente da construção. A companhia reforçou que adota rigorosos procedimentos de segurança e manutenção dos equipamentos em todas as suas obras e que mantém comunicação constante sobre o estado atual dos trabalhos e os possíveis impactos.
Os trabalhos na região estão previstos para serem concluídos em novembro deste ano. O Metrô se colocou à disposição dos pais e moradores da região para prestar esclarecimentos. Enquanto isso, a Secretaria da Educação de São Paulo informou que planeja realizar obras de tratamento de fissuras na unidade e ressaltou que não há risco estrutural que justifique a interdição da escola, de acordo com laudo técnico da Fundação para o Desenvolvimento da Educação.
A Defesa Civil de São Paulo também esteve no local e afirmou que não identificou qualquer anormalidade. No entanto, os pais continuam preocupados com a situação. Segundo relatos, a movimentação do piso e o surgimento de rachaduras preocupam os familiares, que temem pela segurança de seus filhos.
Algumas famílias têm tirado fotos da situação durante o horário de saída das crianças, quando entram na escola. Esse não é o primeiro caso de problemas causados pela expansão da linha 2-verde. Em 2022, moradores da Vila Mafra também enfrentaram questões estruturais em suas residências devido à obra.