Segundo Malta, a morte de Clériston foi resultado de uma “injustiça promovida pelo Estado” e expôs a fragilidade do sistema Judiciário brasileiro. Ele ressaltou a importância de respeitar os direitos humanos e de garantir medidas em defesa dos presos. O senador relatou ter feito apelos à Comissão de Direitos Humanos, criticando a falta de ações concretas em prol daqueles que se encontram encarcerados.
Ao comparar o caso de Clériston com o do jornalista Vladimir Herzog, vítima da ditadura militar, Malta sugeriu que a morte do manifestante também deve ser lembrada. Ele enfatizou a atuação autoritária de Alexandre de Moraes, sem que haja responsabilização, e convocou manifestações populares em todo o país.
Durante seu discurso, o senador conclamou a população a se unir em pedidos de impeachment do ministro, mencionando as manifestações que ocorreram no dia 7 de setembro em diversas cidades brasileiras. Malta afirmou que é necessário pressionar pela saída de Moraes e destacou a importância de atos públicos em todas as capitais do Brasil.
O senador expressou sua indignação com a situação e reforçou seu compromisso em continuar lutando pelos direitos humanos e pela democracia no país. Sua fala no Plenário do Senado evidenciou a gravidade do caso de Clériston e a necessidade de mudanças no sistema judiciário brasileiro.