Brasil já registra mais de mil casos de mpox em 2022, superando total do ano anterior, aponta Ministério da Saúde

O Brasil enfrenta um aumento preocupante no número de casos de mpox, conforme dados divulgados pelo Ministério da Saúde. De acordo com as informações disponibilizadas, de janeiro até a primeira semana de setembro deste ano, o país registrou um total de 1.015 casos confirmados ou prováveis da doença. Esse número já supera os 853 casos notificados ao longo de todo o ano passado, indicando uma aceleração no ritmo de contágio.

A região Sudeste concentra a maior parte dos casos de mpox no país, com 80,9% do total, o que representa 821 casos. Os estados mais afetados são São Paulo, com 533 casos (52,5%), Rio de Janeiro, com 224 casos (22,1%), Minas Gerais, com 56 casos (5,5%), e Bahia, com 40 casos (3,9%). Apenas dois estados, Amapá e Piauí, ainda não registraram casos confirmados ou prováveis da doença.

Em relação aos municípios, São Paulo lidera a lista, com 370 casos (36,5%), seguido pelo Rio de Janeiro com 167 casos (16,5%). Dos 426 casos suspeitos no Brasil, São Paulo também se destaca, respondendo por 39,7%, com 169 casos em investigação.

O perfil dos casos confirmados e prováveis de mpox no país aponta que a maioria é composta por indivíduos do sexo masculino (94,2%) na faixa etária de 18 a 39 anos (70,7%). Até o momento, não foram registrados casos em gestantes. Das hospitalizações registradas, 7% dos casos necessitaram de internação, com 0,5% requerendo cuidados em uma unidade de terapia intensiva (UTI).

Apesar do aumento no número de casos, o Ministério da Saúde ressalta que até o momento não foram registrados óbitos por mpox no Brasil neste ano. Além disso, não foram identificados casos da nova variante 1b, que foi inicialmente identificada na República Democrática do Congo em setembro do ano passado.

A situação demanda atenção e ações de controle por parte das autoridades de saúde, visando conter a disseminação da doença e proteger a população contra os riscos associados ao mpox. Medidas preventivas e de conscientização da população se fazem essenciais para enfrentar esse desafio de saúde pública.

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