Justiça de Pernambuco determina bloqueio de R$ 20 milhões em bens da empresa Balada Eventos, sócia de Gusttavo Lima, em operação contra jogos ilegais e lavagem de dinheiro.

A justiça de Pernambuco causou um grande alvoroço ao determinar o bloqueio de R$ 20 milhões em bens da empresa Balada Eventos, associada ao renomado cantor sertanejo Gusttavo Lima. A decisão tomada ocorreu no contexto de uma operação policial que investiga uma suposta organização criminosa envolvida em jogos ilegais e lavagem de dinheiro, desencadeada na última quarta-feira.

A informação foi divulgada pelo programa Fantástico, da TV Globo, e posteriormente confirmada pela imprensa. A juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, acatou o pedido da Polícia Civil para efetuar o bloqueio dos bens da empresa em questão.

Um dos pontos-chave da investigação é a compra de um avião pertencente a Gusttavo Lima por uma empresa do empresário paraibano José André da Rocha Neto, proprietário da VaideBet. A transação resultou no bloqueio de R$ 35 milhões em bens pessoais do empresário paraibano, além de bloqueios em empresas registradas em seu nome. Curiosamente, no dia da operação policial, Rocha Neto estava em viagem à Grécia e não se entregou à polícia.

De acordo com o relatório assinado pelo delegado Paulo Gondim, da Polícia Civil de Pernambuco, há indícios de ocultação de valores envolvendo a aquisição da aeronave, indicando possível uso dos recursos obtidos em atividades ilegais. Além disso, o esquema teria utilizado a Balada Eventos e outras duas empresas para a prática de lavagem de dinheiro por meio da Esportes da Sorte.

Tanto Gusttavo Lima quanto a defesa da Balada Eventos alegaram que a empresa foi incluída na operação devido a transações comerciais com as empresas investigadas, negando qualquer participação em atividades criminosas. O advogado da empresa afirmou que a transação envolvendo o avião seguiu todas as normas legais e que estão provando sua regularidade perante as autoridades competentes.

Já a defesa de José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Rocha enfatizou a inocência dos empresários e alegou que estão colaborando com a investigação para esclarecer os fatos e documentos pertinentes ao caso. A VaideBet preferiu não se manifestar, enquanto o diretor jurídico da Esportes da Sorte classificou a operação como um “desserviço” e afirmou a inocência da empresa, colocando-se à disposição da justiça.

Diante de tantas reviravoltas e declarações divergentes, o desfecho desse enredo policial certamente reserva mais surpresas e revelações sobre as empresas e pessoas envolvidas. A justiça seguirá buscando a verdade por trás dessas atividades suspeitas, enquanto a sociedade aguarda ansiosa por novos desdobramentos nesse caso intrigante.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo