A situação de Deolane se complicou quando compareceu ao Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, em Recife, para assinar o documento que concedeu a prisão domiciliar. Foi neste momento que ela foi informada da revogação do benefício, que a obrigaria a retornar à prisão. No momento em que deixou a prisão anteriormente, a advogada afirmou que foi uma prisão criminosa, ocorrida mesmo após a concessão de um habeas corpus.
Para que fosse estabelecida a prisão domiciliar, Deolane precisaria seguir algumas medidas cautelares, como ficar em casa, inclusive nos fins de semana e feriados, usar uma tornozeleira eletrônica e evitar contato com os demais investigados no caso em que está envolvida. A Justiça também determinou que a influenciadora não poderia se manifestar por meio de redes sociais, imprensa ou outros meios de comunicação.
O Tribunal de Justiça de Pernambuco informou em nota que os autos do processo permanecem em sigilo para proteger a intimidade dos demais investigados e que qualquer manifestação relacionada ao caso deverá ser feita exclusivamente nos autos e acessível apenas às partes envolvidas. Agora, Deolane cumprirá a prisão preventiva na Colônia Penal Feminina de Buique, localizada a mais de quatro horas de distância de Recife, no Agreste pernambucano.