Essa medida visa assegurar a lisura, transparência e integridade de todo o sistema eleitoral. Além de Cármen, o vice-procurador-geral Eleitoral, Alexandre Espinosa, diretores da Abin e da PF, e o presidente da OAB, Beto Simonetti, estiveram presentes para firmar suas assinaturas nos sistemas.
Uma vez concluída essa etapa, cópias dos sistemas serão distribuídas para todos os municípios do país, enquanto o software será armazenado em uma sala cofre do TSE. Nos próximos dias, os Tribunais Regionais Eleitorais receberão as cópias e procederão à inserção dos sistemas nas urnas eletrônicas.
O processo de fiscalização dos sistemas eleitorais tem duração de um ano, com 40 etapas de verificação ao longo de todo o procedimento eleitoral. Desde outubro do ano passado, os códigos dos programas ficaram abertos para consultas e sugestões de melhorias, visando garantir a segurança e eficácia das urnas eletrônicas.
Na última segunda-feira, os técnicos do TSE finalizaram a compilação dos sistemas eleitorais e dos programas desenvolvidos pelas entidades fiscalizadoras. Esses sistemas são essenciais para garantir o funcionamento correto das urnas e a transmissão segura das informações, mantendo os dados protegidos e o sigilo dos votos preservado, uma vez que as urnas não são conectadas à internet.
Com todas essas medidas e procedimentos adotados, Cármen Lúcia reafirmou a segurança e integridade do sistema eleitoral brasileiro, eliminando quaisquer possibilidades de burlas. A presidente do TSE ressaltou a importância de garantir a confiabilidade do processo eleitoral para todos os cidadãos e cidadãs, assegurando que o sistema de votação brasileiro é seguro e inviolável.